sábado, 28 de maio de 2011

Desabafo (1)

Talvez não o faça por mal, talvez não se aperceba. Talvez saiba, mas não pare de o fazer. Talvez não queira parar. Às vezes, gostava de saber porque o faz.
Gostava que lhe pusessem um termómetro, em certas alturas, e o mercúrio nem sequer iria subir na sua superfície fria. Ou gélida. Ia congelar porque às vezes é isso que acontece. Pelo menos ficaria preservado. O que não nos mata, torna-nos mais fortes. São pequenos pormenores, mas causam o impacto de um "Houston, we have a problem." E magoa. Se fosse ao contrário, de certeza, que ia ser pior. Ah, que vontade tenho de o fazer às vezes! Só para que experimente um pouco do tormento. Não consigo.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Desabafo.

Atenção.
Sabem quando se tem aquela sensação? Aquela que toda a gente sabe.                            Parece que muitas das pessoas com quem passo o dia têm essa sensação... Constantemente.
Lá estava eu, a pensar... E penso, penso, penso e volto a pensar. Penso em tudo, no que fiz, no que fizeram, no tempo, no espaço, no momento. Penso porque é bom. E depois penso que sou bom porque penso. Estou cansado de pensar.
A verdade é que há coisas de que não me canso. E há escolhas que tenho de fazer. Ou isto ou aquilo. Tenho de procurar encontrar as afirmações falsas que faço durante todo o dia, a toda a hora, porque é isso que as todas pessoas fazem. Tenho de procurar escolher entre duas opções-quem me dera poder ter as duas.
Fazer escolhas é algo difícil. Quer dizer, depende das escolhas. As opções competem entre si para me aliciar a escolhe-las e mesmo assim nem sempre faço o melhor. Pelo contrário, faço o pior. Sou estupidamente engraçado nisto.

E é assim que depois me arrependo. Por vezes, até pareço um bocado louco.               Não sei o que quero.
Todos os dias penso numa forma melhor de lhe fazer melhor, mas não tenho sucesso. Posso pedir desculpa, mas de que adianta? Nada. Hei-de conseguir.
Nestes últimos tempos tem sido assim. Vezes sem conta. Pareço perdido aqui. Quero TUDO e não quero NADA. E o "nada" é o que tem ganho sempre.       É frustrante.
É demasiado frustrante, mas enfim, que vou fazer? Dou o meu melhor-ou tento- talvez chegue, talvez não. A ver vamos. O problema é se não chega. É "enervante" e cansativo.
Gosto da noite. É obcessivo.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Just because I'm losing(...)

"You might be a big fish
In a little pond
Doesn't mean you've won
'Cause along may come
A bigger one"

You'll be lost then... and someday I'll say: ANOTHER ONE BITES THE DUST
(you bet I will)

domingo, 15 de maio de 2011

Estado.

Estado de plena alucinação, de bem-estar, desconforto, explosão de alegria, tontura, loucura, comodidade, reduzidas capacidades, atenção reduzida, podia continuar. Falamos demais, dizemos asneiras, fazemos asneiras. Sabe bem fechar os olhos e apreciar o momento, apetece ficar com eles fechados para sempre... Provavelmente encontram-se vermelhos, encostamos a cabeça no local mais próximo possível e sabe bem. Custa abri-los de novo. Faz-me mal, mas que vou fazer? Muito mal até...O dia seguinte é do pior, mas temos de aguentar.
O sono é do pior -.-

Gostava de uma metáfora melhor.

Bem, como não consegui arranjar uma metáfora, vamos designar uma coisa que quer ser encontrada, mas que não se mostra por T, pode ser de tesouro ou de tesoura, ou de tolo ou tola, ou testo ou testa (Têsta? Tésta, jovem), enfim...
Então, este T está escondido, quer mostrar-se, mas não o faz. Quer ser encontrado, mas não se deixa encontrar. Está escondido à espera que alguém o vá lá buscar, que alguém o adivinhe, como se o seu paradeiro caísse do céu a essa pessoa, coisa ou o que quiserem. O problema é quando deixamos de o procurar porque nos fartamos de cavar ao lado, nem sequer uma pista nos dá, nem sequer uma luzinha para nos manter esperançosos, para não passarmos de ignorantes ao acaso, percebem? Se calhar, até sabemos que ele está ali, se calhar, foi o que eu disse, mas não podemos ter a certeza. Continuamos a procurar porque é uma força demasiado forte para desistirmos já. Ah, mas aquela incerteza de estarmos a procurar no vazio... Porque é que ele não se mostra? Arranja desculpas aqui e ali, mas não sabe nada. Qualquer dia não quero mais saber, às vezes gostava de não querer mais saber porque assim nem sequer me interessava se o T estava lá ou não. Se me apetecer, vou começar a fazer isso. Ele que se mostre se quiser, que se dê a conhecer, que prove a sua existência, em vez de nem sequer fazer um esforço e ficar à espera. Já disse, uma coisinha pequena chegava. Talvez um dia me apeteça e faça o mesmo. Que venha pedir enquanto eu me deixo ficar aqui sentadinho. Aposto que não que o T não ia gostar. Digo já que enerva, às vezes são aquelas pequenas coisinhas, normais, que me permitem saber que ele está lá, mas às vezes nem a isso se dá ao trabalho. O T é fixe e gosta destas coisas, agora só estou a supor. É provável que seja divertido, sai-se com espírito vencedor. Pronto, talvez exagere, mas também não importa, importa? A mensagem está aqui. É melhor passar o texto a pente fino e procurar a mensagem subliminar AHAHAH Não há nada disso ou se calhar há (uhhh).
Pronto, é sempre bom escrever umas parvoíces.