Bem, como não consegui arranjar uma metáfora, vamos designar uma coisa que quer ser encontrada, mas que não se mostra por T, pode ser de tesouro ou de tesoura, ou de tolo ou tola, ou testo ou testa (Têsta? Tésta, jovem), enfim...
Então, este T está escondido, quer mostrar-se, mas não o faz. Quer ser encontrado, mas não se deixa encontrar. Está escondido à espera que alguém o vá lá buscar, que alguém o adivinhe, como se o seu paradeiro caísse do céu a essa pessoa, coisa ou o que quiserem. O problema é quando deixamos de o procurar porque nos fartamos de cavar ao lado, nem sequer uma pista nos dá, nem sequer uma luzinha para nos manter esperançosos, para não passarmos de ignorantes ao acaso, percebem? Se calhar, até sabemos que ele está ali, se calhar, foi o que eu disse, mas não podemos ter a certeza. Continuamos a procurar porque é uma força demasiado forte para desistirmos já. Ah, mas aquela incerteza de estarmos a procurar no vazio... Porque é que ele não se mostra? Arranja desculpas aqui e ali, mas não sabe nada. Qualquer dia não quero mais saber, às vezes gostava de não querer mais saber porque assim nem sequer me interessava se o T estava lá ou não. Se me apetecer, vou começar a fazer isso. Ele que se mostre se quiser, que se dê a conhecer, que prove a sua existência, em vez de nem sequer fazer um esforço e ficar à espera. Já disse, uma coisinha pequena chegava. Talvez um dia me apeteça e faça o mesmo. Que venha pedir enquanto eu me deixo ficar aqui sentadinho. Aposto que não que o T não ia gostar. Digo já que enerva, às vezes são aquelas pequenas coisinhas, normais, que me permitem saber que ele está lá, mas às vezes nem a isso se dá ao trabalho. O T é fixe e gosta destas coisas, agora só estou a supor. É provável que seja divertido, sai-se com espírito vencedor. Pronto, talvez exagere, mas também não importa, importa? A mensagem está aqui. É melhor passar o texto a pente fino e procurar a mensagem subliminar AHAHAH Não há nada disso ou se calhar há (uhhh).
Pronto, é sempre bom escrever umas parvoíces.
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