sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O jogo.

Somos todos iguais. Basta um desencadear dessa igualdade e a partir daí, começa um jogo turbulento. Todos têm uma maneira diferente de jogar que dá no mesmo fim. Todos os participantes têm o mesmo objectivo. Que, por senso comum, toda a gente sabe qual é esse objectivo. Ganhar o jogo. No entanto, esquecem-se de ganhar o jogo e tentam procurar o caminho mais fácil. É um jogo interessante, os jogos são interessantes, mas são chatos. Obstrução
A melhor solução é abstairmo-nos desta igualdade. "Errar é original". Os jogos são viciantes e às vezes viciados. Quando se joga, o mundo à volta desaparece. Já nem nos apercebemos no que nos tornámos. Somos iguais aos outros participantes. Somos preguiçosos.  Começamos a jogar da mesma forma que eles e afinal encontramo-nos todos no mesmo espaço, que é nenhum. Daí só resultam acontecimentos ásperos e enganadores...
Acaba-se o dinheiro e pomos tudo o que temos em jogo. E perdemos tudo, mas ninguém ganha, como um pote que se acumula e depois fica lá para ninguém. Lá nos safamos com aqueles que compreendem o nosso jogo ou que conseguiram dispersar-se deste círculo. Esses é que são verdadeiros jogadores. São os únicos que ganham alguma coisa. São os únicos vencedores, que nem sequer participam. Por outro lado, onde é que está a piada disso? A adrenalina é mais simpática do que se pensa. Ter o jogo todo nas mãos e poder perdê-lo. E perdê-lo. E sempre assim até ao fim infinito.
O jogo é fodido.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

I miss you

Abondono-te com um sorriso na cara, apesar de não estar habituado a ser eu a distanciar-me. Sinto-me radiante, feliz, talvez como nunca. É cada vez maior o sentimento de felicidade quando estou contigo. O problema é que quanto mais alto se sobe, maior é a queda. De repente, o tal sorriso esvaece e apenas consigo pensar nas saudades que já tenho. Imagino como era bom estar contigo agora, abrigados em 4 paredes ou agarradinhos para superar o vento frio da praia. Talvez víssemos a lua a olhar para nós, a seguir-nos, procurando entender algo incompreensível. Algo que só nós sabemos e de que podemos falar. Algo inteiramente nosso, especial, demonstrado por um pequeno sorriso envergonhado com os olhos fitos um no outro. Por palavras que se soltam ao mesmo tempo e por outras que já se cruzam só no pensamento, pois já sabemos, como telepatia, no que estamos a pensar dizer e não temos dúvidas da resposta. É como dizê-las sem falar; Ou talvez se escondesse, envergonhada por, memos parecendo tão bela, poderosa e independente, ser na verdade insignificante.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Não preciso de mais nada

"Todos os problemas se tornaram em vitórias. Ultrapassamo-los, e será sempre assim. São eles que me fazem perceber o quanto preciso de ti."


(São tuas, são...)

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Perfeito.

"Há quase um ano não 'screvo
Pesada, a meditação
Torna-me alguém que não devo
Interromper na atenção.

Tenho saudades de mim,
De quando, de alma alheada,
Eu era não ser assim,
E os versos vinham de nada.

Hoje penso quanto faço,
'Screvo sabendo o que digo...
Para quem desce do espaço
Este crepúsculo antigo?"

Fernando Pessoa

terça-feira, 5 de julho de 2011

Liberdade

"Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
O sol doira
Sem literatura.
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não tem pressa...

Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Quanto é melhor, quando há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

O mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca..."

Fernando Pessoa

Era bom, era bom...

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Espelho.

"Tudo que faço ou medito
Fica sempre na metade
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada é verdade.

Que nojo de mim me fica
Ao olhar para o que faço!
Minha alma é lúdica e rica,
E eu sou um mar de sargaço -

Um mar onde bóiam lentos
Fragmentos de um mar de além...
Vontades ou pensamentos?
Não o sei e sei-o bem."


Fernando Pessoa

domingo, 19 de junho de 2011

Português

"Carpe diem"
 

"Tornem as vossas vidas extraordinárias!"
 

"Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive"

Lá no fundo, MUITO OBRIGADO.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Então...

Havia um jogo, em que não se podia errar em nada para chegar ao fim. Ironicamente, nunca lá cheguei...

End/ Beginning

"I just want to hold on
And know I'm worth your love
Enough
I don't think
There's such a thing"

No fim de algo há sempre o começo de alguma coisa. Tu chegaste e terminaste tudo. Começaste tudo, melhor ainda. Desde então, tudo tem sido diferente, MELHOR. Foste e és a melhor coisa que me aconteceu. Nem sempre correspondi da mesma maneira, gostava que tivesse sido diferente, mas o mal já estava feito. Fomos fortes, como sempre, e passamos isso, mas FÁCIL. Como passaremos os próximos. Porque somos especiais, porque tu fazes como que o seja. Porque o és. Trouxeste felicidade contigo, como ninguém poderia trazer, trouxeste tudo! Para além do que sinto por ti, que é óbvio, sinto amizade. Sinto-te uma amiga que nunca tive!
Obrigado por tudo. Desculpa pelo que não faço e que devia.
Amo-te! Sempre! Gostava de poder dizer mais e prometo fazê-lo.
Fica comigo! <3

quinta-feira, 9 de junho de 2011

MEANING

"Pay strict attention to what I say because I choose my words carefully and I never repeat myself."

sábado, 28 de maio de 2011

Desabafo (1)

Talvez não o faça por mal, talvez não se aperceba. Talvez saiba, mas não pare de o fazer. Talvez não queira parar. Às vezes, gostava de saber porque o faz.
Gostava que lhe pusessem um termómetro, em certas alturas, e o mercúrio nem sequer iria subir na sua superfície fria. Ou gélida. Ia congelar porque às vezes é isso que acontece. Pelo menos ficaria preservado. O que não nos mata, torna-nos mais fortes. São pequenos pormenores, mas causam o impacto de um "Houston, we have a problem." E magoa. Se fosse ao contrário, de certeza, que ia ser pior. Ah, que vontade tenho de o fazer às vezes! Só para que experimente um pouco do tormento. Não consigo.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Desabafo.

Atenção.
Sabem quando se tem aquela sensação? Aquela que toda a gente sabe.                            Parece que muitas das pessoas com quem passo o dia têm essa sensação... Constantemente.
Lá estava eu, a pensar... E penso, penso, penso e volto a pensar. Penso em tudo, no que fiz, no que fizeram, no tempo, no espaço, no momento. Penso porque é bom. E depois penso que sou bom porque penso. Estou cansado de pensar.
A verdade é que há coisas de que não me canso. E há escolhas que tenho de fazer. Ou isto ou aquilo. Tenho de procurar encontrar as afirmações falsas que faço durante todo o dia, a toda a hora, porque é isso que as todas pessoas fazem. Tenho de procurar escolher entre duas opções-quem me dera poder ter as duas.
Fazer escolhas é algo difícil. Quer dizer, depende das escolhas. As opções competem entre si para me aliciar a escolhe-las e mesmo assim nem sempre faço o melhor. Pelo contrário, faço o pior. Sou estupidamente engraçado nisto.

E é assim que depois me arrependo. Por vezes, até pareço um bocado louco.               Não sei o que quero.
Todos os dias penso numa forma melhor de lhe fazer melhor, mas não tenho sucesso. Posso pedir desculpa, mas de que adianta? Nada. Hei-de conseguir.
Nestes últimos tempos tem sido assim. Vezes sem conta. Pareço perdido aqui. Quero TUDO e não quero NADA. E o "nada" é o que tem ganho sempre.       É frustrante.
É demasiado frustrante, mas enfim, que vou fazer? Dou o meu melhor-ou tento- talvez chegue, talvez não. A ver vamos. O problema é se não chega. É "enervante" e cansativo.
Gosto da noite. É obcessivo.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Just because I'm losing(...)

"You might be a big fish
In a little pond
Doesn't mean you've won
'Cause along may come
A bigger one"

You'll be lost then... and someday I'll say: ANOTHER ONE BITES THE DUST
(you bet I will)

domingo, 15 de maio de 2011

Estado.

Estado de plena alucinação, de bem-estar, desconforto, explosão de alegria, tontura, loucura, comodidade, reduzidas capacidades, atenção reduzida, podia continuar. Falamos demais, dizemos asneiras, fazemos asneiras. Sabe bem fechar os olhos e apreciar o momento, apetece ficar com eles fechados para sempre... Provavelmente encontram-se vermelhos, encostamos a cabeça no local mais próximo possível e sabe bem. Custa abri-los de novo. Faz-me mal, mas que vou fazer? Muito mal até...O dia seguinte é do pior, mas temos de aguentar.
O sono é do pior -.-

Gostava de uma metáfora melhor.

Bem, como não consegui arranjar uma metáfora, vamos designar uma coisa que quer ser encontrada, mas que não se mostra por T, pode ser de tesouro ou de tesoura, ou de tolo ou tola, ou testo ou testa (Têsta? Tésta, jovem), enfim...
Então, este T está escondido, quer mostrar-se, mas não o faz. Quer ser encontrado, mas não se deixa encontrar. Está escondido à espera que alguém o vá lá buscar, que alguém o adivinhe, como se o seu paradeiro caísse do céu a essa pessoa, coisa ou o que quiserem. O problema é quando deixamos de o procurar porque nos fartamos de cavar ao lado, nem sequer uma pista nos dá, nem sequer uma luzinha para nos manter esperançosos, para não passarmos de ignorantes ao acaso, percebem? Se calhar, até sabemos que ele está ali, se calhar, foi o que eu disse, mas não podemos ter a certeza. Continuamos a procurar porque é uma força demasiado forte para desistirmos já. Ah, mas aquela incerteza de estarmos a procurar no vazio... Porque é que ele não se mostra? Arranja desculpas aqui e ali, mas não sabe nada. Qualquer dia não quero mais saber, às vezes gostava de não querer mais saber porque assim nem sequer me interessava se o T estava lá ou não. Se me apetecer, vou começar a fazer isso. Ele que se mostre se quiser, que se dê a conhecer, que prove a sua existência, em vez de nem sequer fazer um esforço e ficar à espera. Já disse, uma coisinha pequena chegava. Talvez um dia me apeteça e faça o mesmo. Que venha pedir enquanto eu me deixo ficar aqui sentadinho. Aposto que não que o T não ia gostar. Digo já que enerva, às vezes são aquelas pequenas coisinhas, normais, que me permitem saber que ele está lá, mas às vezes nem a isso se dá ao trabalho. O T é fixe e gosta destas coisas, agora só estou a supor. É provável que seja divertido, sai-se com espírito vencedor. Pronto, talvez exagere, mas também não importa, importa? A mensagem está aqui. É melhor passar o texto a pente fino e procurar a mensagem subliminar AHAHAH Não há nada disso ou se calhar há (uhhh).
Pronto, é sempre bom escrever umas parvoíces.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Textos vazios...

Eu ando por aqui no mundos dos Blogs, pessoas cheias de experiências dramáticas de vida que decidem descrever sob a forma de um texto repleto de palavras bonitas e figuras de estilo. Na verdade, não passa disso mesmo, um texto muito bem pontuado e cheio de "cultura". Sentimento? ZERO. Não escrevem o que sentem, mas sim o que é bonito, fixe e gostavam de sentir porque as outras pessoas lêem e dizem: "Eh pah, coitado, já passou por tanto!" Não quero mais saber desses textos e dessas pessoas! Não quero mais saber daqueles que não escrevem aquilo que gostam, mas o que os outros gostam que escrevam! "-Não quero mais saber do lirismo que não é libertação."
Pronto, foi o que me apeteceu dizer....
Hoje, eu e a minha namorada fazemos 3 meses   (oh yeah, tomem lá! *-*):
Estou demasiado habituado a ter-te comigo, a dizer que te amo e ouvir de ti o mesmo, a dizer aos meus amigos que namoro há 3 meses, que fui muito feliz nesses 3 meses e que te amo mesmo. Demasiado habituado a morrer de saudades quando tu entras para aquele autocarro irritante, demasiado habituado a sentir algo estranho quando temos uma discussão, demasiado habituado a ti, demasiado viciado em ti para me deixares. Demasiado habituado às nossas poucas chamadas, demasiado habituado aos nossos risos, às tuas (e minhas) piadas secas, ao caminho para a central, ao teu abraço, ao teu sorriso, ao teu cabelo, ao teu cheiro, que ainda agora está na minha roupa, aos teus olhos, às tuas palavras. Demasiado habituado a ter-te e a amar-te, demasiado habituado a ser feliz.
Acaba por ser um texto vazio, por muito que me esforce para demonstrar o que sinto por ti, nada é suficiente, "amo-te" não chega, um abraço não chega, nada chega... Só nós sabemos como é!
AMO-TE SEMPRE!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Quero...

Quero viver. Quero saber... Porque se não experimentar, nunca saberei. Quero sair à noite, quero tirar boas notas, quero fazer música, quero fazer rir os meus amigos, quero-me rir, quero arrepiar-me quando ouço aquelas músicas, quero sentir, quero abraçar a minha namorada, quero ficar sempre acordado, quero ter aqueles momentos com os meus amigos, quero divertir-me, quero experimentar, quero tentar, quero fazer TUDO e um dia dizer: "eu sei como é" e dizer que me possa ter arrependido de alguma coisa do que dizer que passei a melhor parte da vida colado em casa e não poder aconselhar aqueles que vão passar pelo que eu não passei. Pois não saberei como é, porque nunca experimentei.
Quero ir a concertos, quero escrever, quero libertar-me, quero ver as outras pessoas, quero percebê-las, quero viajar, quero ver o mundo, quero felicidade...

Nenhum homem é livre, se não sabe dominar-se.
 Pitágoras.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Primeiro e pronto.

Boas! Este sou eu a escrever pela primeira vez no meu blog buéda fofo. Porquê? Apetece-me. Basicamente, venho para aqui escrever o que me vai na alma (muito poético, eu), boa?
Pronto, foi só para coise... Agora vou escrever:
Noutro dia, na aula de Português estavamos a ver um filme "Dead Poets Society". Ainda não vimos todo, mas já dá para perceber um pouco da mensagem: "Carpe Diem", que significa "Aproveita o dia". Podem achar estúpido, mas o filme desperta alguma coisa (e tem lá umas frases de uns poemas, sim senhor). Eu até tento fazer uns poemas, mas depois de os acabar acho aquilo tão estúpido que não os chego a mostrar a ninguém (não sabiam, pois não? muahah), mas sabem que mais? Durante aquele espaço de tempo em que pego no lápis (só no lápis, borracha é para meninos),vou lá para fora e escrevo sobre o que me apetece, sinto-me bem, aliviado, sinto o ar fresco a deslizar-me pela cara, os pássaros a cantar, ou então, quando vou à noite, o céu estrelado, a lua brilhante reflecte no vidro da casa ao lado, o silêncio, parece reconfortante, não? E escrevo e risco. Até que após algum tempo, volto para o quarto e sinto-me feliz! O filme é um bocado isto...
Também há lá um que toca saxofone...Eu gosto de tocar guitarra, embora não toque muito. Tenho voltado agora, mas só tenho 5 cordas ( e a guitarra é quase de brincar ahah). Mesmo assim, quando toco, não se passa mais nada à volta. Para aqueles que gostam de música, experimentem fazê-la (eu só copio dos outros porque os meus improvisos são muito maus), não é que eu possa falar muito disto, mas acho que já tenho um "sabor" do que é :)
Há ainda outro que está apaixonado. Esta é a melhor parte da minha vida! Estar com ela, é a melhor forma de aproveitar o dia porque é ela quem me faz mais feliz (brevemente escrevo sobre ti, por isso não digo mais nada ahah). 
Pronto, não me apetece escrever mais. Provavelmente não volto a escrever um texto deste género, este foi só para começar ahah (ou acabar)

P.S. Porque é que as pessoas (como eu) põem os títulos dos blogues em Inglês e escrevem em Português? Deve dar estilo.